Consórcios denunciam rombo de R$ 56,8 mi no Samu em Minas

Enquanto Samu sofre com falta de verba, Uberlândia segue em tratativas para adesão ao serviço

, em Uberlânida

-

Enquanto Uberlândia está em tratativas para firmar adesão ao Samu, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência em Minas Gerais enfrenta uma grave crise financeira. Ao menos dez consórcios de Saúde enviaram ofício ao Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado de Saúde para questionar a falta de repasses federais ao programa no estado.

Os dez consórcios que assinam o ofício respondem por cerca de 800 municípios, quase 94% de cobertura no território mineiro. Os gestores do serviço em Minas apontam um rombo de 56 milhões e 800 mil reais no custeio do serviço de Urgência em Minas, apenas neste ano.

📲 Siga o canal de notícias do Paranaíba Mais no WhatsApp

SAMU abre processo seletivo, inscrições em janeiro
Unidades regionais enfrentam dificuldades com repasses do Samu – Crédito: Samu/Divulgação

O levantamento foi feito com base em valores repassados ao Samu 192 no ano passado, com a projeção de um rombo bilionário até dezembro de 2025.

Os investimentos para a manutenção do Samu, que opera inclusive em cidades da região, dependem de recursos de prefeituras, governo do estado e da União, que responde pela maior parte.

No entanto, enquanto a União deveria repassar ao menos 50% dos recursos, o serviço tem recebido bem menos, entre 8% e 40%, a depender dos serviços, segundo esses consórcios que assinam o ofício.

×

Leia Mais

Samu em Uberlândia

Uma comitiva do Ministério da Saúde esteve na cidade em maio para avaliar a estrutura da futura UPA Morumbi e outros detalhes que podem permitir a adesão da cidade ao serviço. A medida é apontada pela Prefeitura como uma possibilidade de conseguir mais recursos para a Saúde.

O Ministério da Saúde já confirmou o recebimento do ofício dos consórcios, mas ainda não apresentou resposta oficial às reclamações.