Com alta na energia e transporte, inflação em Uberlândia no mês de julho chega a 0,10%
IPC/Cepes da UFU aponta ainda que as despesas pessoais também impactaram na inflação, com registro de alta de 3,26%
A inflação em Uberlândia, segundo dados de Preços ao Consumidor (IPC-Cepes), fechou julho de 2025 com variação de 0,10%, resultado acima da taxa registrada em junho (0,05%). Nos seis primeiros meses deste ano, a alta chega a 2,25%, enquanto nos últimos doze meses o índice soma 4,11%. A inflação registrada foi influenciada, principalmente, pela alta da energia elétrica (6,12%) e do transporte público (4,95%), seguida pelo grupo de despesas pessoais, que registrou alta de 3,26%.
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O que ficou mais caro?
Entre os grupos de maior impacto na inflação de julho estão:
- Energia elétrica residencial (+6,12%), dentro do grupo Habitação, com contribuição expressiva para o índice geral;
- Transporte público, que subiu 4,95%, pressionando o grupo Transportes;
- Despesas Pessoais registrou alta de 3,26%, com destaque para o item recreação (7,93%), pacotes turísticos (24,55%) e jogos de azar (15,17%) foram os maiores responsáveis pelo avanço neste segmento.
O que ficou mais barato?
Por outro lado, a inflação foi contida pela queda de preços no grupo Alimentação e bebidas (-1,82%). Os destaques foram:
- Tubérculos, raízes e legumes (-22,30%), com forte influência da queda no preço da batata-inglesa (-38,33%), do tomate (-15,08%) e da cebola (-20,65%).
- O grupo Comunicação também recuou (-1,27%), principalmente pela redução no combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-9,56%).
Cesta básica também ficou mais barata
O boletim divulgado pelo CEPES trouxe ainda os dados da Cesta Básica de Alimentos de Uberlândia (CBA), que registrou queda de 4,53% em julho. O custo mensal passou de R$ 728,47 em junho para R$ 695,46.
Entre os produtos com maior redução de preços estão a batata (-38,70%) e o tomate (-12,77%). Já a banana foi o item que apresentou maior alta, com aumento de 3,02%. No acumulado de 2025, a cesta básica apresenta queda de -1,14%, mas em 12 meses ainda registra alta de 7,99%
