China reage a tarifa de Trump e promete não ceder à pressão dos EUA
Pequim endurece o tom após nova rodada de tarifas de Trump e sobe tarifas para 125%
A China endureceu o tom contra o “tarifaço” de Donald Trump nesta sexta-feira (11), afirmando que “jamais se curvará à pressão dos Estados Unidos”.
A declaração do Ministério das Relações Exteriores chinês vem após a Casa Branca confirmar, na quinta (10), uma tarifa de 145% sobre importações chinesas — soma dos 125% anunciados na quarta (9) aos 20% aplicados em janeiro. Em resposta, Pequim elevou as tarifas para 125% sobre produtos americanos.
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“Os EUA tentam nos intimidar, mas a China não cederá. Temos força para resistir”, disse um porta-voz do governo chinês, segundo a agência Xinhua.
Ainda em outra publicação, o Ministério também afirmou que “vai ignorar” a partir de agora qualquer nova alta de tarifas imposto pelos Estados Unidos.
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Após a retaliação chinesa, o dólar despencou para o menor valor nos últimos três anos, em relação à moeda de outros países, como o euro, iene, libra esterlina, dólar canadense, coroa sueca e franco suíço.
No Brasil, o valor teve uma leve queda para R$ 5,86. Economistas prevem que essa disputa pode abrir brechas em exportações, mas também eleva custos internos.