Abrir empresa em Uberlândia leva menos de 5 horas e empreendedores já sentem a diferença
Cidade bate recorde com média de 4,4 horas para formalizar novos negócios
-
Uberlândia é uma das cidades mais ágeis do estado para quem pensa em abrir uma empresa. Segundo o último Ranking de Formalização Municipal da Rede SIM-MG, o município bateu um recorde em junho de 2025: o tempo médio para abrir uma empresa caiu para 4,4 horas, o menor entre todas as cidades de grande porte no estado, incluindo a capital Belo Horizonte.
📲 Siga o canal de notícias do Paranaíba Mais no WhatsApp

No período analisado, 505 novas empresas foram abertas em Uberlândia. Segundo a Prefeitura, esse resultado é fruto da integração entre sistemas da Receita Federal e Junta Comercial, feita por uma plataforma digital que acelera e simplifica todo o processo.
“Nos colocamos sempre disponíveis para favorecer os empreendedores e desburocratizar os processos”, afirmou o prefeito Paulo Sérgio, em publicação oficial.
O político esclareceu que o sistema de formalização em Uberlândia centraliza e automatiza a troca de dados entre os órgãos envolvidos na abertura de empresas. Com isso, o empreendedor acessa uma plataforma única e resolve tudo com poucos cliques. Segundo a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg), o levantamento considera o tempo necessário para liberação de licenças, alvarás e inscrição municipal.
Leia Mais
Empreendedores
Esse cenário menos burocrático tem impacto direto na vida de quem empreende. A jornalista Carol Lemos, de 22 anos, abriu sua agência de comunicação, a Carol Media, em abril e se surpreendeu com a velocidade da formalização. “Falei com a contadora e no dia seguinte ela já tinha aberto minha empresa. Foi tão rápido que levei um tempo para me acostumar com a ideia”, brinca.
A empresa foi registrada como Microempreendedor Individual (MEI). “A parte de estruturar o projeto e criar a identidade visual foi o que mais demorou. A formalização mesmo aconteceu em um dia”.
Carol oferece serviços como produção de conteúdo, assessoria de imprensa, edição de vídeos e tráfego pago. Além de empreender, ela segue na faculdade, finalizando o curso de jornalismo. “Está sendo uma experiência muito rica, porque estou aprendendo além do jornalismo: finanças, organização e visão de mercado”, afirma.
