Minas oficializa a Rota do Café como patrimônio cultural e turístico
Proposta reconhece a Rota do Café de Minas Gerais como de interesse cultural, turístico, econômico e social
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A Rota do Café de Minas Gerais se tornou oficialmente um bem de interesse cultural, turístico, econômico e social. O Projeto de Lei nº 1.671/2023, apresentado na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG), foi aprovado em junho deste ano.

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De autoria da deputada Maria Clara Marra (PSDB), vice-líder da Bancada Feminina e vice-presidente da Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas, o projeto reconhece formalmente a importância da cadeia produtiva do café em diversas regiões do estado. Segundo o texto, a Rota do Café inclui os municípios mineiros cuja economia tem forte ligação com a produção do grão.
A deputada argumenta que a combinação do clima e do solo de Minas Gerais favorece a produção de café de alta qualidade, o que tem gerado não apenas destaque econômico, mas também interesse turístico.
“A grande procura dos apreciadores de café por conhecerem a produção e degustarem esse saboroso alimento diretamente no seu local de origem propicia ao Estado condição de acrescer essa curiosidade do público ao seu potencial turístico”, escreveu na justificativa.
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O projeto foi analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça e de Cultura da ALMG, conforme determina o Regimento Interno da Casa. Agora aprovado, o reconhecimento oficial da Rota abre caminho para políticas públicas voltadas à valorização e promoção do turismo rural, cultural e gastronômico nas regiões produtoras.
Minas Gerais é o maior produtor de café do Brasil, sendo responsável por mais de 50% da produção nacional, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A valorização da Rota do Café de Minas Gerais pode fortalecer ainda mais o vínculo entre tradição rural, identidade cultural e desenvolvimento econômico local.