Disputa acirrada: Academia define representante do Brasil ao Oscar 2026

O Agente Secreto e Manas lideram disputa, que se encerra nesta segunda-feira (15); escolha gera debates nas redes sociais

, em Uberlândia

Para o Oscar 2026, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas (Ampas) anuncia nesta segunda-feira (15) o filme que representará o Brasil na disputa pelo prêmio de Melhor Filme Internacional. Seis produções estão na lista final: Baby, Kasa Branca, Manas, O Agente Secreto, O Último Azul e Oeste Outra Vez. A escolha divide opiniões, principalmente entre O Agente Secreto, de Kléber Mendonça Filho, e Manas, de Marianna Brennand, provocando debates acalorados nas redes sociais e mobilizando atores, produtores e empresários em defesa de seus favoritos.

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O Agente Secreto e Manas lideram disputa ao Oscar 2026; lista de filmes concorrentes incluem seis produções brasileiras
Na lista de filmes brasileiros estão O Agente Secreto e Manas, que  lideram disputa ao Oscar 2026 – Crédito: Divulgação

A disputa pelo título de representante brasileiro ao Oscar ganhou força com o desempenho de O Agente Secreto em Cannes, onde conquistou quatro prêmios, incluindo Melhor Diretor para Kléber Mendonça Filho e Melhor Ator para Wagner Moura. Por outro lado, Manas emergiu como concorrente de peso recentemente, impulsionado pelo envolvimento do ator americano Sean Penn como produtor executivo e pela exibição do longa em Los Angeles, com a presença de Julia Roberts e outros membros da indústria cinematográfica internacional.

Nas redes sociais, a rivalidade entre os filmes ganhou tons acalorados. No X, antigo Twitter, surgiu a hashtag #OAgenteSecretoNoOscar, e internautas questionaram o que chamam de lobby milionário por trás de Manas. A atriz Fernanda Torres precisou se retratar após um post que exaltava o apoio de Sean Penn ao longa de Marianna Brennand, esclarecendo que sua intenção não era influenciar a escolha oficial da Academia.

Além de Manas e O Agente Secreto, os finalistas incluem Baby, de Marcelo Caetano; Kasa Branca, de Luciano Vidigal; O Último Azul, de Gabriel Mascaro; e Oeste Outra Vez, de Érico Rassi. Cada um desses filmes já conquistou reconhecimento em festivais internacionais ou nacionais, fortalecendo a competitividade da escolha brasileira.

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A seleção do representante brasileiro não garante, automaticamente, a indicação ao Oscar, que será determinada pela Academia americana a partir das indicações de cada país. A cerimônia de entrega das estatuetas ocorrerá em 15 de março de 2026.

Com a recente vitória do Brasil no Oscar, ainda no início deste ano, com Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, a expectativa é alta. Produtores, críticos e fãs do cinema acompanham atentos, sabendo que a escolha pode representar uma nova oportunidade para o país se consolidar no cenário mundial do cinema.