Especialista explica por que marca pessoal é a chave para ter sucesso na nova economia
Durante evento do WTC Business Club Uberlândia, Ricardo Dalbosco reforçou que, na nova economia, o verdadeiro diferencial profissional está na construção de uma marca pessoal sólida e autêntica
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Em um mundo em que a visibilidade é moeda e a reputação é ativo, a marca pessoal se tornou um dos principais diferenciais competitivos na nova economia. O tema foi destaque nesta sexta-feira (7), durante a programação do WTC Business Club Uberlândia, evento que reuniu líderes e executivos para discutir as novas dinâmicas do mercado global.
Durante o encontro, o doutor em influência digital e mentor de executivos Ricardo Dalbosco, referência internacional em personal branding, reforçou que, na nova economia, o verdadeiro diferencial profissional está na construção de uma marca pessoal sólida e autêntica.
Dalbosco destacou que o sucesso profissional hoje depende da forma como cada indivíduo é percebido. “No passado, a relevância vinha do crachá, da empresa onde trabalhávamos. Hoje, o que valida um profissional é o valor que ele gera e como é percebido pelo público”, afirma.

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A urgência do agora: ser visto, ser lembrado
O especialista chama a atenção para o conceito de “agora”. Para ele, não existe mais tempo para esperar que a reputação se construa sozinha. “O passado é lembrança e o futuro ainda não existe. A chance de ser memorável está no presente e em como sua marca pessoal é percebida neste momento”, diz.
A hipervisibilidade digital transformou a forma como profissionais e empresas se conectam. O networking deixou de ter CEP, está nas redes, nos conteúdos e nas interações diárias. É nelas que o especialista acredita que nasce o protagonismo da carreira moderna: a capacidade de influenciar decisões e gerar oportunidades diretas, sem intermediários.
Estabilidade de emprego dá lugar à empregabilidade
Antes, o sucesso estava atrelado a um CNPJ. Atualmente, ele depende do CPF estratégico, como define Dalbosco. “Não posso ser lembrado apenas como ‘ex-funcionário da empresa X’. Minha marca pessoal precisa transmitir confiança e gerar oportunidades mesmo fora de um crachá.”
Os números reforçam a tendência. Segundo dados do Ministério do Trabalho citados pelo especialista, a média de permanência de um profissional em uma empresa é de apenas 9,3 meses. Isso significa que a estabilidade de emprego deu lugar à estabilidade de empregabilidade, sustentada pela capacidade de se posicionar de forma relevante e autêntica.
Posicionamento é mais importante que autopromoção
Dalbosco diferencia marca pessoal de marketing pessoal. A primeira se constrói na profundidade da entrega e da coerência entre o discurso e a prática; a segunda, na superfície da exposição. “Autopromoção é casca. Marca pessoal é essência. O público percebe quem realmente entrega valor.”
Para ele, o erro mais comum de profissionais é depender demais de poucos validadores (cargos, chefes, empresas). “Quando fortalecemos nossa marca pessoal, ampliamos nosso poder de escolha: onde trabalhar, com quem e de que forma. Isso é liberdade profissional.”

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A economia da influência e o futuro do trabalho
A chamada economia da influência e da reputação não se restringe a celebridades ou influenciadores digitais. Ela atravessa todas as áreas, do executivo ao criativo, do empreendedor ao servidor público. “O mercado não quer apenas saber quem você é, mas como você resolve os problemas das pessoas”, resume Dalbosco.
Nesse contexto, a construção de autoridade passa por consistência, presença e propósito. É isso que transforma profissionais comuns em referências reconhecidas, capazes de inspirar, atrair negócios e liderar comunidades de valor.