Dia do Sexo: 5 mitos que ainda cercam a vida íntima

Data comemorada no dia seis de setembro incentiva a reflexão sobre tabus, mitos e cuidados na vida sexual

, em Uberlândia

O dia 6 de setembro é celebrado como o Dia do Sexo, criado em 2008 pela marca de preservativos Olla com o objetivo de promover a conscientização sobre saúde sexual, prazer e educação sexual, além de estimular o diálogo aberto sobre a vida íntima.

A escolha do dia 6/9 faz referência à posição sexual 69, reforçando o caráter lúdico e provocativo da celebração. Desde então, a data passou a ser usada como um momento de reflexão sobre prazer, segurança, responsabilidade e bem-estar sexual, incentivando o respeito nas relações e a educação sexual.

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casal comemorando o dia do sexo
Dia do Sexo é comemorado dia seis de setembro – Créditos: Freepik/ Arquivo

Por que existem mitos e tabus sobre a sexualidade

Durante séculos, a sexualidade tem sido um tema que desperta vergonha e reprovação, levando muitas pessoas a ocultar ou silenciar tudo relacionado a esse assunto. Apesar de maior abertura atualmente, ainda há muita desinformação, refletida na educação sexual precária que os jovens recebem.

A ignorância, combinada com a curiosidade intensa, cria o ambiente perfeito para fofocas e para a crença de que qualquer informação é verdadeira. Assim, censura, mentiras e tabus são consolidados e replicados de geração em geração.

Diante disso, é importante compreender que a sexualidade faz parte da nossa identidade e influência como nos expressamos, nos relacionamos e amamos.

Proporcionar uma linguagem clara e transparente sobre sexualidade permite que cada pessoa vivencie sua vida íntima de forma saudável, natural e plena. Uberlândia atinge 761 mil habitantes e segue entre as 10 maiores cidades do interior do Brasil

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Mito ou verdade?

Para comemorar o Dia do Sexo, o Paranaíba Mais separou cinco mitos sobre a vida íntima para desbancar.

O tamanho do pênis é importante?

Mito. Uma pesquisa revelou que 85% das mulheres estavam satisfeitas com o tamanho do pênis de seus parceiros, enquanto apenas 66% dos homens consideravam o próprio tamanho como médio ou grande. Além disso, a mesma pesquisa mostrou que 22% dos homens consideravam seu pênis como pequeno, apesar de estarem dentro da média.

Esses dados sugerem que a percepção do tamanho do pênis pode ser influenciada por fatores psicológicos e sociais, mais do que por diferenças reais no tamanho.

Estimulação anal nos homens está associada à homossexualidade?

Mito. A prática de estimulação anal não está restrita a homens gays. Estudos mostram que muitos homens heterossexuais também exploram e desfrutam dessa prática.

Uma pesquisa qualitativa com homens heterossexuais revelou que muitos deles discutem abertamente e exploram fisicamente a estimulação anal, sem associá-la à orientação sexual. Isso indica que a prática é uma questão de preferência pessoal, não de identidade sexual.

Depois dos 50, o desejo sexual desaparece?

Mito. O desejo sexual não desaparece após os 50 anos. Embora possa reduzir, uma pesquisa revelou que 65% dos adultos entre 65 e 80 anos ainda se sentem atraídos sexualmente, desafiando a ideia de que o desejo sexual diminui com a idade.

Além disso, fatores como amor, interesse e química continuam a atrair as pessoas, independentemente da idade.

Fazer sexo durante a menstruação é anti-higiênico?

Mito. O sexo durante a menstruação é seguro e pode até trazer benefícios, como alívio de cólicas menstruais. A menstruação por si só não torna a relação anti-higiênica, sendo apenas importante manter cuidados básicos de higiene. Estudos indicam que, quando tomadas precauções simples, não há riscos adicionais para a saúde sexual.

A masturbação prejudica a vida sexual em casal?

Mito. A masturbação não prejudica a vida sexual em casal quando praticada de forma equilibrada. Pesquisas indicam que a masturbação pode melhorar a satisfação sexual em relacionamentos.

Uma revisão sistemática examinou estudos que associam a masturbação à satisfação sexual, tanto em indivíduos com quanto sem parceiro, e encontrou que a prática pode ser benéfica para a saúde sexual.