Dia da Mentira: as mentiras mais contadas no trabalho e em relacionamentos

Levantamento mostra os tipos de mentira mais comuns no ambiente corporativo e nos relacionamentos, e revela curiosidades sobre o dia 1º de abril

, em Uberândia

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Seja para evitar conflitos, causar uma boa impressão ou simplesmente sair de uma situação incômoda, mentir é algo que faz parte da vida de muita gente. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Massachussets, as pessoas contam, em média, uma mentira a cada dez minutos de conversa. E não é à toa que o 1º de abril, conhecido como o Dia da Mentira, é celebrado em várias partes do mundo.

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Talvez a maior verdade do Dia da Mentira seja que todo mundo mente – pelo menos de vez em quando – Crédito: reprodução/internet

Mas afinal, quais são as mentiras mais contadas? Um levantamento realizado pelo site de apostas Betway revelou os tipos mais comuns de mentiras no ambiente de trabalho, enquanto outra pesquisa do aplicativo happn mostrou como as pessoas mentem nos relacionamentos.

Mentiras no ambiente de trabalho

No mundo corporativo, a mentira campeã é dizer que algo está “ótimo” quando, na verdade, a pessoa não gostou do resultado. Esse tipo de resposta foi apontado por 57% dos entrevistados. Em segundo lugar, aparece a clássica desculpa “já estou acabando o material” (54%), enquanto o famoso “Estou passando mal, não poderei ir hoje” ocupa o terceiro lugar (42%).

Quando se trata de currículos e entrevistas de emprego, a pesquisa indicou que 50% dos profissionais admitiram já ter mentido sobre alguma informação, seja para ingressar no mercado de trabalho, mudar de área ou aumentar as chances de conseguir uma vaga.

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Entre as principais inverdades estão a omissão da não conclusão de um curso, alteração da data de experiência profissional e o exagero no nível de habilidades.

Nos relacionamentos, as mentiras também estão presentes

No campo afetivo, as inverdades também fazem estão presentes. Um estudo global realizado em 2021 apontou que os brasileiros são os que mais mentem nos relacionamentos: 51% confessaram já ter contado alguma mentira para um parceiro ou pretendente. Entre as justificativas estão o medo de julgamento e a insegurança (36%), principalmente entre as mulheres (40%), enquanto os homens costumam exagerar em histórias para impressionar (36%).

O impacto das redes sociais também foi destacado: 82% dos solteiros acreditam que a internet incentiva as pessoas a mentirem para parecerem mais interessantes.

A história do Dia da Mentira

A tradição do 1º de abril remonta ao século XVI, quando a França adotou o Calendário Gregoriano e alterou o início do ano de abril para janeiro. Quem resistia à mudança era ridicularizado com convites para festas inexistentes. No Brasil, a tradição chegou em 1828 com o jornal mineiro “A Mentira”, que, em sua primeira edição, anunciou falsamente a morte de Dom Pedro I em 1º de abril.

Algumas empresas costumam participar das brincadeiras. Um dos casos mais icônicos foi em 1980, quando a BBC anunciou que o Big Ben ganharia um mostrador digital. A pegadinha gerou tanta repercussão que a emissora precisou desmenti-la oficialmente. Já a Amazon, em 2015, fez sua página principal parecer uma versão de 1999, confundindo os usuários.

Mentira ou fake news?

Apesar do tom lúdico da data, especialistas alertam que mentiras podem se tornar hábitos prejudiciais, principalmente no ambiente virtual. Fake news são um exemplo disso, sendo usadas para desinformar ou manipular opiniões. Especialistas apontam que mentiras exageradas podem indicar transtornos psicológicos como a mitomania, quando a pessoa mente compulsivamente e acredita nas próprias invenções.

Seja no trabalho, nos relacionamentos ou nas redes sociais, o fato é que a mentira está presente no cotidiano de todos. No fim das contas, talvez a maior verdade do Dia da Mentira seja que todo mundo mente – pelo menos de vez em quando.