Respire fundo! Hoje é o Dia Internacional do Ioga, veja os benefícios

Em meio à correria do dia a dia, cada vez mais pessoas têm buscado refúgio em uma prática milenar que promete bem-estar físico, equilíbrio emocional e conexão interior: o ioga. Neste sábado (21), o mundo celebra o Dia Internacional do Ioga, uma oportunidade perfeita para respirar fundo, alongar o corpo e conhecer os benefícios que essa prática pode trazer para a vida.

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Segundo a Organização das Nações Unidas, o ioga é uma prática física, mental e espiritual que se originou na Índia. O nome deriva do sânscrito, uma língua ancestral do Nepal e da Índia, e significa “juntar” ou “unir”, representando a união do corpo e da consciência.

O Dia Internacional foi instituído pela ONU em 11 de dezembro de 2014, pela resolução 69/131. A proposta foi feita pela Índia e endossado por um número recorde de 175 Estados-membros.

Benefícios do ioga

O site Vida Saudável, blog do Hospital Israelita Albert Einstein, apresentou alguns dos benefícios para a saúde mental e física da prática do ioga. A publicação foi baseada em uma conversa com a profissional de Educação Física do Centro de Reabilitação do Hospital.

1. Ajuda na ansiedade e estresse: o ioga ajuda neste quesito ao liberar neurotransmissores do bem-estar, como a dopamina, endorfina e serotonina;
2. Alivia de dores: a prática promove a flexibilidade e movimentação do corpo, além de fortalecer os músculos;
3. Reduz os sintomas da TPM: segundo Carla Giuliano, o ioga pode ajudar na redução dos incômodos gerados pela mudança hormonal na TPM;
4. Melhora o condicionamento físico: isto acontece ao trabalhar os músculos e a respiração;
5. Combate a inflamação: as inflamações podem causar dores e desconfortos, e podem ser atenuadas com atividades físicas;
6. Ajuda nos estudos e no trabalho: o ioga é conhecido por fortalecer a habilidade de concentração, o que pode ser bom na hora de estudar ou trabalhar;
7. Controla a pressão e os batimentos cardíacos: a prática causa a otimização da circulação sanguínea, ajudando a regular a pressão arterial.

A paixão pela prática

No Dia Internacional do Ioga, o Paranaíba Mais conversou com uma professora Cristina Carrijo Naves, que contou sobre sua paixão pelo ioga e tirou algumas dúvidas. Formada em Educação Física, o seu primeiro contato com o ioga foi por meio de uma amiga, que a incentivou a fazer um curso da prática.

Foi então que Cristina Carrijo se apaixonou e começou a dar aulas de ioga sem cobrar, porque queria levar o conhecimento para o maior número de pessoas que conseguisse. Segundo a professora, ela foi pioneira ao levar a prática para Caldas Novas (GO), onde mora hoje.

A professora fez duas especializações na área e trabalhou em escolas públicas e privadas na prática do ioga. “O ioga é uma prática muito antiga, que surgiu há mais de 5 mil anos, lá na Índia. Ele nasceu como um caminho de autoconhecimento, de conexão com a natureza, com a própria essência e com algo maior”, ela comentou.

Ela também comentou sobre os benefícios da prática, que trabalha com exercícios respiratórios e ajuda a ter mais foco e equilíbrio. “Fortalece o corpo através das posturas que trabalham força, equilíbrio e flexibilidade, de uma forma leve e respeitosa com os limites de cada um”.

Ioga é diferente de pilates?

Sim. O pilates foi criado pelo alemão Joseph Pilates na década de 1920, que abriu o primeiro estúdio da prática em Nova Iorque, nos Estados Unidos, em 1926. Segundo Cristina, apesar de ter muitos elementos do ioga, o pilates trabalha ao contrário, de fora para dentro. “Se complementam, são atividades diferentes, mas que têm muitos pontos em comum. E muitas posturas e métodos do Pilates derivam do ioga”, comentou.

Outra dúvida recorrente sobre o ioga é relacionada a religião. Segundo a professora, muitas pessoas pensam erroneamente que a prática tem relação com o hinduísmo, uma das religiões praticadas na Índia. No entanto, ela explica que o praticante do ioga é livre para seguir o caminho com matriz religiosa que quiser.

“A pessoa pode trilhar o caminho do ioga tendo como matriz de fé qualquer religião, católica, evangélica, espírita, etc. […] Mas não precisa ter nenhuma relação com religião”, afirmou.