Exercícios para a saúde mental: o segredo para equilíbrio emocional e bem-estar
Atividade física e hábitos saudáveis são aliados poderosos para reduzir o estresse, combater a depressão e melhorar a qualidade de vida
No mês do Janeiro Branco, dedicado à conscientização sobre saúde mental, especialistas destacam a importância de hábitos que promovem o equilíbrio emocional e o bem-estar. Entre os pilares essenciais para uma mente saudável, os exercícios físicos e uma alimentação balanceada ganham destaque.
De acordo com estudos recentes, práticas regulares como atividade física, alimentação adequada, regulação emocional, lazer e interação social podem prevenir transtornos mentais e melhorar a qualidade de vida.
No canal Neurologia e Psiquiatria, a Dra. Maria Fernanda apresentou em uma série de vídeos os principais pilares da saúde mental, incluindo a prática de exercícios. Confira os benefícios e como incorporá-los ao seu dia a dia.

Atividade física: um aliado poderoso para o cérebro e o corpo
Estudos científicos mostram que incluir exercícios na rotina é uma das estratégias mais eficazes para manter a saúde mental em dia. A Dra. Maria Fernanda destacou os seguintes benefícios:
- Produção de hormônios do bem-estar: a prática de exercícios físicos libera endorfina, dopamina e serotonina, que promovem sensação de felicidade e redução do estresse;
- Redução do risco de transtornos mentais: estudos indicam que exercícios regulares diminuem os sintomas de ansiedade e depressão;
- Melhora da qualidade do sono: atividades físicas ajudam a regular os ciclos do sono, o que impacta positivamente na saúde mental;
- Aumento da expectativa de vida: pesquisas realizadas pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos apontam que exercícios no lazer, como caminhada ou ciclismo, podem aumentar a expectativa de vida em até sete anos;
Para quem quer começar, não é necessário ser um “fanático fitness”. Apenas 30 minutos de exercícios moderados diários, como caminhada, são suficientes para gerar mudanças significativas.
Nutrição e saúde mental: a conexão entre cérebro e dieta
A Dra. Maria Fernanda também abordou a relação entre alimentação e saúde mental, destacando a nutrição psiquiátrica, uma área de estudo que investiga como a dieta influencia transtornos psicológicos. Confira algumas orientações:
- Evitar alimentos processados: dietas ricas em carboidratos simples e açúcares refinados podem comprometer a função cerebral e piorar sintomas de depressão e ansiedade;
- Adotar a dieta mediterrânea: rica em frutas, legumes, gorduras boas, peixes e oleaginosas, essa dieta está associada a menor risco de transtornos mentais;
- Cuidar da microbiota intestinal: a saúde do intestino impacta diretamente o cérebro, sendo essencial para prevenir inflamações e distúrbios psiquiátricos;
Além disso, práticas como mindful eating (alimentação consciente) ajudam a reduzir o estresse e melhorar a relação com a comida.
Outros pilares para uma saúde mental equilibrada
Além da atividade física e da nutrição, a Dra. Maria Fernanda apresentou outros pilares fundamentais:
- Regulação emocional: autoconhecimento e equilíbrio são essenciais para tomar decisões conscientes e evitar o rigor excessivo consigo mesmo;
- Lazer: participar de atividades prazerosas reduz o estresse, melhora o humor e estimula as habilidades cognitivas;
- Interação social: relacionamentos saudáveis contribuem para uma mente mais feliz e maior longevidade. Pesquisas indicam que conexões sociais satisfatórias têm impacto semelhante ao de parar de fumar;