Dia do Ciclista: descubra como a bicicleta transforma saúde, mobilidade e meio ambiente

O Dia do Ciclista, comemorado nesta terça-feira (19), é mais do que uma data simbólica. É um convite à reflexão sobre os impactos positivos que pedalar traz para a vida das pessoas. A bicicleta se consolidou como um meio de transporte saudável, econômico e sustentável, ajudando a transformar a rotina de milhões de brasileiros.

Além de reduzir o estresse e melhorar a qualidade de vida, pedalar fortalece o sistema cardiovascular, melhora a capacidade respiratória e auxilia no controle do peso corporal. A prática regular é considerada uma das atividades físicas mais completas, indicada para todas as idades.

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Dia do ciclista: benefícios que vão além da saúde

O uso da bicicleta não está restrito apenas à prática esportiva ou ao lazer. Cada vez mais, o transporte sobre duas rodas tem sido visto como solução para os desafios da mobilidade urbana. Em cidades congestionadas, a bicicleta oferece rapidez, praticidade e economia, contribuindo também para a redução da emissão de poluentes.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), pedalar ao menos 30 minutos por dia ajuda a prevenir doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Já em termos coletivos, quanto mais pessoas utilizam a bicicleta, menor é a sobrecarga nos sistemas de transporte público e no tráfego das grandes cidades.

Um transporte sustentável e econômico

Outro ponto que merece destaque no Dia do Ciclista é a contribuição ambiental. Diferente de veículos motorizados, a bicicleta não emite gases de efeito estufa, ajudando no combate às mudanças climáticas. Além disso, exige menos recursos para fabricação e manutenção, tornando-se uma opção acessível em comparação a automóveis e motocicletas.

A economia também é um fator relevante, pois enquanto os combustíveis têm preços cada vez mais altos, o deslocamento de bicicleta praticamente não gera custos e se torna uma alternativa vantajosa em tempos de crise.

Incentivo ao uso da bicicleta em Uberlândia

A malha cicloviária de Uberlândia possui 96 quilômetros de extensão, distribuídos pelos setores Norte, Sul, Leste e Oeste, com maior concentração na região central e ao longo das principais avenidas. Entre os trechos mapeados estão ciclovias que cortam vias estruturais como a avenidas Rondon Pacheco, Afonso Pena, Nicomedos Alves dos Santos, além de ligações nos bairros próximos às lagoas e parques urbanos. Apesar da abrangência, a infraestrutura ainda é considerada fragmentada, com ciclovias e ciclofaixas que não se conectam entre si.

O cenário foi levantado em um mapa online elaborado por Frank Barroso, bacharel em Geografia e presidente da Associação dos Ciclistas de Uberlândia, após visitas técnicas e diagnóstico de cada trecho, evidenciando a necessidade de integração para garantir mobilidade mais segura e eficiente. Confira o mapa.