Ansiedade: descubra os verdadeiros motivos que estão tirando sua paz

Saiba como fatores biológicos, traumas de infância e até o uso de redes sociais estão ligados ao aumento dos quadros ansiosos — e o que fazer para reverter esse cenário

, em Uberlândia

A ansiedade é um dos grandes males do século, mas afinal, o que realmente a provoca?

De predisposições genéticas a pressões do cotidiano, o psiquiatra Marco Antônio Bucco desmistifica as causas do transtorno no seu canal Saúde da Mente, e revela como a ciência tem descoberto formas eficazes de tratar a mente ansiosa.

Em um vídeo objetivo e esclarecedor, ele explica os principais gatilhos e dá dicas práticas para quem busca superar esse problema que afeta milhões de pessoas.

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Uso excessivo de redes sociais e alta cobrança no trabalho são algumas das causas da ansiedade -Crédito: Freepik
Uso excessivo de redes sociais e alta cobrança no trabalho são algumas das causas da ansiedade -Crédito: Freepik

Fatores que causam ansiedade:

1. Biológicos

  • Predisposição genética para maior sensibilidade a ameaças.
  • Alterações químicas no cérebro, com níveis reduzidos de serotonina, noradrenalina e dopamina.
  • Alterações estruturais em áreas cerebrais como a amígdala, que está associada ao controle emocional.

2. História de vida

  • Modelos familiares ansiosos ou ambientes com regras rígidas.
  • Clima de incerteza na infância, com punições e recompensas inesperadas.
  • Experiências traumáticas ou situações de bullying na escola.
  • Altas expectativas de desempenho e privações de atividades lúdicas na infância.

3. Ambientais

  • Uso excessivo de redes sociais, associado ao aumento de sintomas ansiosos.
  • Trabalhos com alta pressão, incerteza e cobrança por desempenho.
  • Dificuldades financeiras e sobrecarga de horas de trabalho.
  • Ausência de fatores protetores, como contato com a natureza, atividade física e conexões sociais.
  • Problemas em relacionamentos familiares, conjugais ou com filhos.

Apesar dessas causas, Bucco destaca que o cérebro é  capaz de mudar com intervenções adequadas. Tratamentos como terapia cognitivo-comportamental, medicações e práticas como mindfulness ajudam a reestruturar o cérebro e reduzir sintomas. Além disso, o fortalecimento de fatores protetores, como atividade física, exposição à luz solar e conexões sociais, é fundamental.

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O psiquiatra alerta para o perigo de se fixar apenas nas causas da ansiedade, ressaltando que o mais importante é focar nas soluções e nas mudanças possíveis no presente. Para ele, a busca por equilíbrio passa por compreender os fatores de risco e adotar estratégias para mitigá-los.