Resgate de onça em condomínio de Uberlândia durou mais de três horas; veja vídeo do momento
Animal estava nos fundos de uma residência; captura mobilizou bombeiros, Polícia Ambiental e veterinários da UFU
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A operação de resgate da onça que invadiu um condomínio no bairro Nova Uberlândia, em Uberlândia, na manhã desta segunda-feira (2), durou mais de três horas. Envolveu mais de 10 pessoas entre militares do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar de Meio Ambiente (PMMA) e médicos veterinários do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia. A onça entrou no condomínio às 5 horas da manhã e o trabalho de captura teve início por volta das 7h30.
A onça, que é um macho adulto de 100 kg, foi visto recentemente em outro bairro, no Elisson Pietro. O animal será solto na BR-050. O local de soltura foi escolhido de forma conjunta entre a Polícia Ambiental e veterinários da UFU.
Trabalhos para a captura da onça – Crédito: CBPM/Divulgação
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A onça-parda foi capturada às 11 horas da manhã, após cerca de três horas de trabalho dos bombeiros, Polícia Ambiental e de Veterinários do Laboratório de Ensino e Pesquisa em Animais Silvestres (LAPAS) do Hospital Veterinário da UFU.
Onça sendo capturada em Uberlândia – Crédito: Divulgação
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Para tranquilizar o animal, foram necessárias duas doses de tranquilizante.
Momento da captura da onça em condomínio – Crédito: Divulgação
O médico Veterinário do Lapas, Márcio Bandarra, conversou com o repórter Lucas de Carvalho para o Balanço Geral e explicou sobre a captura e soltura com mais detalhes. “O animal foi contido clinicamente, com segurança para ele e para as pessoas”, reforça. Segundo ele, foi necessário 3 dardos, cada um com 3 ml de tranquilizante. “Após a aplicação de três dardos, o animal foi sedado com sucesso, possibilitando sua captura segura. Fizemos os exames e tudo indica que a onça está saudável e poderá ser solta em seu habitat natural”.
De acordo com Bandarra, com o avanço da área urbana, os animais silvestres têm perdido seu habitat natural e, por isso, tem sido comum vê-los caminhando dentro de cidades. “Por falta do seu habitat natural, ela está caminhando em espaço urbano”.
O Sargento Rafael, da PMMA, ressalta que o animal não tem o costume de atacar seres humanos, mas é preciso tomar cuidado: “Manter distância e acionar as autoridades responsáveis. Jamais tirar fotos ou estressar o animal”, avisa.