Onça resgatada em Chaveslândia volta à natureza nesta terça; veja como será o retorno à natureza
Animal silvestre passou por sedação, exames e ganhou força nos últimos dias; equipes da PM Ambiental, Bombeiros e veterinários acompanham o processo de reintrodução á natureza
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A soltura da onça-parda resgatada em Chaveslândia, na semana passada, após passar três dias no topo de uma árvore, está prevista para acontecer ainda nesta terça-feira (4), após o animal apresentar recuperação. O felino será devolvido à natureza após passar por cuidados veterinários intensivos desde que foi resgatado no distrito de Santa Vitória.
Segundo o médico-veterinário Márcio Bandarra, responsável pelo acompanhamento do animal no Hospital Veterinário da UFU, a evolução clínica do animal silvestre surpreendeu a equipe. A previsão inicial era de que o felino permaneceria em tratamento por pelo menos uma semana, mas o quadro de anemia foi revertido com alimentação reforçada, hidratação e resposta positiva aos medicamentos.
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Como vai funcionar a soltura da onça resgatada em Chaveslândia
Bandarra explica que o procedimento de soltura será realizado com o máximo de segurança para o animal e para as equipes envolvidas. “Agora iniciamos o processo de sedação para que possamos transportar a onça com segurança. A Polícia Militar do Meio Ambiente fará o deslocamento até a área escolhida, junto com o Corpo de Bombeiros e equipes da região”, detalhou o veterinário.
A soltura será acompanhada pela PM Ambiental, Polícia Militar da região, Corpo de Bombeiros e técnicos que participaram do resgate e da recuperação do animal.
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Por que o local da soltura importa
A onça-parda será devolvida a uma área próxima do local em que foi encontrada, para evitar impactos ambientais e desequilíbrio ecológico.
De acordo com Bandarra, a decisão foi tomada após reunião entre as equipes envolvidas no resgate. “Escolhemos uma área próxima à captura para não gerar desequilíbrio em outra região. Se soltarmos em um território com outros machos, por exemplo, pode haver disputa. Assim, minimizamos riscos e preservamos a biodiversidade local.”
Segundo o veterinário, todos os exames recentes apontaram normalidade e o felino está apto ao retorno ao seu habitat sem riscos de contaminação ou transmissão de doenças.
