Lobo-guará resgatado em fazenda do Triângulo Mineiro morre após complicações
Exames realizados pelo Hospital Veterinário da UFU indicaram cinomose, mas necropsia deve confirmar as causas da morte do animal símbolo do cerrado brasileiro
Um desfecho triste marcou a história da fêmea de lobo-guará resgatada em uma fazenda de Prata, no Triângulo Mineiro, no início desta semana. O animal, que estava internado no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia (HOVET-UFU) após ser encontrado debilitado, com queimaduras nas patas e sinais de desidratação, não resistiu e morreu. Exames realizados atestaram a presença de cinomose, mas os veterinários ressaltam que apenas a necropsia, prevista para hoje, poderá apontar com precisão a causa da morte do animal silvestre.
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A loba havia sido socorrida pela Polícia Militar de Meio Ambiente (PMMAmb) na última segunda-feira (15), em uma área próxima à rodovia MGC-455. No momento do resgate, ela estava deitada no chão, fraca e com ferimentos compatíveis com queimaduras, provavelmente decorrentes de incêndios em áreas de vegetação. Encaminhada ao Setor de Animais Silvestres (Seas) da UFU, passou por protocolos de hidratação, exames clínicos e monitoramento.
Apesar da estabilização inicial, o estado de saúde do animal se agravou na terça-feira (16), quando a equipe veterinária passou a suspeitar de doença viral. A confirmação de cinomose, obtida por exames, reforçou a preocupação sobre o prognóstico, que já era considerado desfavorável.
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A perda do lobo-guará, espécie símbolo do cerrado e ameaçada de extinção, reacende o alerta sobre os impactos dos incêndios florestais na fauna silvestre.
