Descubra quais são os animais mais caros do mundo e os valores pagos por eles

O mercado de animais de alto valor é vasto e diversificado, abrangendo desde animais de estimação exóticos até exemplares de elite na pecuária e no mundo das competições. Os preços astronômicos pagos por esses animais refletem não apenas sua raridade ou pedigree, mas também o status e o prestígio associados à sua posse.

Confira alguns dos animais mais caros já vendidos e os fatores que contribuem para seus valores impressionantes.

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Cães de elite

Recentemente, um cão-lobo chamado Cadabomb Okami foi vendido por €5,3 milhões (aproximadamente R$ 28 milhões) a S. Sathish, um renomado criador de cães de Bengaluru, Índia.

Este exemplar único é uma mistura entre um lobo e um pastor caucasiano, com 76 cm de altura e 75 kg aos oito meses de idade.

Sathish, conhecido por sua paixão por animais exóticos, justifica o investimento como uma oportunidade de exibir raças raras na Índia, onde eventos com seus cães atraem grandes públicos dispostos a pagar para vê-los.

Equinos de corrida

No mundo das corridas de cavalos, Fusaichi Pegasus é o cavalo mais caro já vendido. Comprado por US$ 64 milhões (aproximadamente R$ 350 milhões) nos anos 2000, este puro-sangue venceu seis das nove corridas que disputou, justificando seu alto valor devido ao desempenho excepcional e ao potencial genético para reprodução.

Aves de competição

New Kim, uma pomba-correio belga, foi leiloada por €1,6 milhão (cerca de R$ 10 milhões) em 2020.

Reconhecida por seu desempenho em competições, New Kim atraiu a atenção de compradores chineses interessados em aprimorar a genética de suas aves de corrida, um esporte altamente valorizado em certas regiões da Ásia.

Bovinos de elite

No setor pecuário, o touro da raça Angus, Sav America, foi vendido por US$ 1,51 milhão (aproximadamente R$ 7,7 milhões) em 2019.

O alto valor é atribuído à qualidade genética superior do animal, cujo sêmen é altamente procurado para melhorar rebanhos em todo o mundo.

Animais selvagens

A maioria das espécies selvagens não são comercializadas, mas possuem valores estimados devido aos serviços ecológicos que prestam.

Por exemplo, estudos sugerem que cada elefante africano pode “valer” até US$ 1,8 milhão (cerca de R$ 10 milhões) por seu papel na captura de carbono e manutenção do ecossistema.