Dez anos do 7 a 1: o pesadelo interminável que continua assombrando os brasileiros

A derrota recente para o Uruguai nas quartas de final da Copa América faz o brasileiro refletir as persistentes cicatrizes deixadas pelo histórico 7 a 1

08/07/2024 ÀS 19H51

- Atualizado Há 2 meses atrás

8 de julho de 2014, naquele fatídico dia a seleção brasileira sofria uma das maiores goleadas de sua história: 7 a 1 para a temida seleção alemã. Um resultado que ultrapassou as quatro linhas, deixando um país inteiro perplexo e jogadores desnorteados.

O Mineirão testemunhou não apenas os sete gols alemães, mas também lágrimas, incredulidade e um silêncio ensurdecedor entre os torcedores brasileiros.

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Esse confronto, que deveria ser o passo decisivo rumo ao hexa, transformou-se em um capítulo sombrio no livro do futebol brasileiro, uma cicatriz que ainda arde na alma dos apaixonados pelo esporte mais amado do país.

Vexames após o 7 a 1

Após o 7 a 1, a seleção brasileira colecionou novos fracassos:

  • Eliminação para o Paraguai na Copa América de 2015;
  • Queda na Copa América em uma chave com Peru, Equador e Haiti;
  • Eliminação para a Bélgica nas quartas de final da Copa do Mundo de 2018;
  • Derrota para a Argentina na final da Copa América em 2021;
  • Queda para a Croácia nas quartas de final da Copa do Mundo de 2022;
  • Eliminação para o Uruguai nas quartas de final da Copa América de 2024.
Thomas Muller da Alemanha comemorando um dos gols na goleada por 7 a 1 contra o Brasil
O 7 a 1 entrou para a lista de maiores goleadas que a Seleção já sofreu em sua história – Crédito: Reprodução/Redes Sociais

A derrota para o Uruguai nas quartas de final foi mais um capítulo na saga de desilusões que assola o futebol do Brasil. Esses resultados, somados ao 7 a 1, evidenciam questões estruturais mais profundas que precisam ser enfrentadas.

O legado do 7 a 1 poderia ter sido pensado como um ponto de virada necessário para um futuro de conquistas e redenção, mas permanece como um lembrete amargo de um passado recente.

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