Chocolate: doce deleite para a alma e o corpo

O aroma veio junto com a leitura! No calendário ele tem uma data: hoje! Salve o chocolate! Deu água na boca, não é? É! Bom, pelo menos para a grande maioria das pessoas no mundo inteiro. É quase um preencher a alma com dulçor à primeira mordida! Quem pode é se entrega experimenta a felicidade instantânea!

Foi aos seis anos que descobri o gosto do chocolate. Meu pai, Orestes, trabalhava numa fábrica da cidade e trouxe bombons recheados de ameixa. Embrulhados numa embalagem que misturavam o ouro e o céu na estampa.

Não era todo dia que se podia, mas nas ocasiões validadas demorava-se no derreter do cacau na boca.

E nada de culpa só de falar nele. Chocolate é alimento. Na medida, sem exageros faz bem. Quer ver só? Mesmo que já saiba vamos reforçar: diminui o estresse e a ansiedade, melhora a concentração; dá um jeito naquele jeito ranzinza de ser e para citar mais benefício: reduz o risco de doenças do coração.

Porém, vale lembrar o recado dos profissionais da área da saúde, o recomendado é o chocolate amargo ou meio-amargo e o ideal, de acordo com mutrucionistas, até 20 gramas por dia, o que equivale a dois quadradinhos por dia.

O caminho do chocolate é longo. Estudiosos contam que foi no México que tudo começou há quatro mil anos! O mundo ele ganhou assim como a variedade de receitas com ele preparadas.

Pode reparar, o chocolate combina com tudo! Tenho uma amiga que é confeiteira, a Glenda, e me trouxe a surpreendente mistura com manjericão, tomate e lavanda! Uma explosão de sabores! E de saudades!

Me lembro que aos doze anos pedi minha avó Divina (lembra dela?), para fazer um bolo de chocolate para o meu aniversário! Nunca me esqueci da cena: ela na sua simplicidade carregando a quitanda com a cobertura a derreter pelos cantos e o laço para decorar. Gosto de alimento para a vida!