O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quarta-feira (3) manter a prisão de Antônio Cláudio Alves Ferreira, um dos réus pelos atos de 8 de janeiro em Brasília.
Ele foi julgado e condenado pela Suprema Corte, na semana passada, a 17 anos de prisão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, dano do patrimônio tombado e associação criminosa armada.
Antônio ganhou destaque por participar da invasão na Praça dos Três Poderes e ser flagrado, pelo circuito interno de segurança do Palácio do Planalto, destruindo um relógio histórico do século 17.
A peça foi produzida pelo francês Balthazar Martinot e dada de presente ao imperador Dom João VI pela corte francesa em 1808. O objeto fazia parte do acervo da Presidência da República.
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Após os atos, ele fugiu para Uberlândia e foi preso pela Polícia Federal. De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp), o condenado permanece preso no Presídio Professor Jacy de Assis desde 24 de janeiro de 2023.
Confissão de dano ao relógio e multa milionária
Durante a tramitação do processo, o réu prestou depoimento e confessou o dano ao relógio.
Além de ser condenado à prisão, o STF também determinou o pagamento solidário do réu de R$ 30 milhões pelos danos causados pela atentado.