Uma atitude por amor a si mesmo: os perigos de obesidade e uma jornada de superação
Os riscos de estar acima do peso ronda todas as idades; conheça a história da uberlandense Flávia, de 40 anos, que superou a obesidade depois de levar um susto
A conta não favorece a saúde. Daqui a pouco mais de vinte anos, 75% das pessoas no país estarão obesas ou com sobrepeso. Esse número revela o risco de uma avalanche de doenças crônicas ao longo do tempo como diabetes, hipertensão, câncer.
O perigo ronda todas as idades e é preciso, segundo os especialistas, políticas públicas para mudar essa realidade. O estudo sobre o cenário foi divulgado durante o Congresso Internacional sobre Obesidade de 2024.
Uma situação preocupante que exige ação coletiva e individual. Quer um exemplo?
Quero te contar sobre a Flávia. Ela tem 40 anos, é de Uberlândia e tomou uma decisão esse ano, 2024 seria diferente para ela. E mais uma vez recomeçou o plano de emagrecer com e pela saúde.
Flávia conta que sempre teve episódios de sobrepeso, mas nunca havia chegado a um grau de obesidade dois. Levou um susto quando viu a balança marcar 107 quilos, engordou 15 quilos em um ano.
O que a levou a esse número foi a combinação de fatores: ansiedade, um início de depressão pelas mudanças da vida. Como ela mesma disse: “eu passei a comer as minhas emoções.”
Foi se deixando de lado e se apoiando nas desculpas que muitos de nós está acostumado e quando se deu conta as roupas exigiam um número maior.
No ano passado ela passou por um susto. Um pico de pressão e o médico a alertou sobre a situação. A recomendação foi ali mesmo no consultório: “Flávia, você precisa sair daqui e ir a pé para casa.”
Para Flávia a obesidade prejudicou a saúde em todos os aspectos: do físico ao emocional. Não tinha vontade de se arrumar, autoestima em baixa e o lado profissional dava sinais de que não estava bem.
A virada de chave teve o apoio incondicional do filho Gabriel que a sugeriu criar um diário nas redes sociais para se sentir motivada e inspirar outras pessoas.
E como ela conseguiu?
Primeiro, diminuiu significativamente a alimentação e partiu para a atividade física. Em um primeiro momento, uma caminhada, depois academia. Em três meses ela eliminou trinta quilos.
Hoje, ela tem acompanhamento com nutricionista e recentemente realizou um sonho: correr cinco quilômetros! Uma alegria misturada com o orgulho e com a certeza de um amor próprio que não cabe somente nela, mas que extrapola principalmente para outras mulheres.
Uma atitude que pode ajudar tantas outras pessoas que querem viver mais e longe de problemas que limitem a qualidade de vida.