Como pode um abdominal nos deixar felizes?

Da vergonha ao abdominal, veja como o exercício transformou minha vida e como priorizar a atividade física tem me curado de constrangimentos

06/11/2024 ÀS 12H30

- Atualizado Há 2 dias atrás

Quem diria que um simples exercício abdominal poderia ser a chave para a felicidade? Era a última série de exercícios. A terça-feira, por regra e planejamento, sempre é trabalhar os braços. Tem sido assim desde que decidi de fato priorizar o meu horário de atividade física. Eu sempre o fiz, porém assumo que negligenciava, deixava em segundo plano e muitas vezes sobrepunha as obrigações e deixava de ir à academia.

Personal trainer Jéssika e Mônica Cunha na academia
A personal trainer Jessika me apoia até mesmo nos momentos de insegurança – Crédito: Arquivo pessoal

Até que um dia virei a chave e muito pela ajuda de uma amiga recente, Jessika, que é personal trainer e fisioculturista. Foi durante uma conversa enquanto eu fazia um dos aparelhos para o tríceps – aquele músculo na parte de trás do braço – que algo mudou.

Não me lembro da frase exata, do que soou como conselho, mas houve a partir dali uma consciência maior sobre o cuidar do meu corpo com constância.

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Desde então tenho conseguido me guiar junto dela e perceber mudanças significativas. Elas são graduais, mas visíveis apesar do meu olhar crítico para mim mesma. Jessika me apoia até mesmo nesses momentos de insegurança que são comuns a todos nós, não é? A autocompaixão às vezes nos escapa e a tenho resgatado principalmente nessa fase da vida na qual enfrento o turbilhão menopausa.

Pois bem, naquele fim de tarde, entre a flexão e o peso havia uma série de abdominal. Pernas dobradas, bracos acima da cabeça e nas mãos uma pequena bola que tem cor de sol. Jessika aos meus pés e eu deveria levar a bolinha até ela e voltar 15 vezes. De repente, do nada comecei a rir. Já cansada eu sorria. Jessika quis saber o por quê daquele sorriso. Eu expliquei assim que recuperei o fôlego.

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Quando menina, gordinha, eu tinha muita dificuldade de fazer abdominais e levei muita chamada por não conseguir. Sério mesmo! Isso me causou constrangimento, vergonha e a sensação de ser incapaz.

Então, ao perceber minha agilidade e a confiança no exercício o orgulho de mim mesma transbordou. Inexplicável ou óbvia, ter a convicção de fazer por si, pela saúde como um todo é realmente maravilhosa.

Hoje, enxergo esse movimento como a minha forma de envelhecer bem, de me amar e mais ainda de poder inspirar outras pessoas a trilhar esse mesmo caminho.

É o que quero fazer por você: virar essa chave emperrada e abrir uma porta para horinhas de felicidade multiplicadas aonde quer que vá, com quem quer que esteja. É revigorante. Tente!

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