Mulheres de baixa renda podem fazer exames de câncer de mama sem custo

Mais de 50 clínicas de imagem se unem para ajudar mulheres de baixa renda a combater o câncer de mama; Minas Gerais lidera a lista com 14 clínicas

, em Uberlândia
21/10/2024 ÀS 18H16
- Atualizado Há 6 horas atrás

O Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) vai ofertar exames gratuitos de câncer de mama à mulheres de baixa renda em todos país.

Essa ação faz parte de uma campanha solidária chamada “Radiologia Solidária”, em apoio ao Outubro Rosa, anunciada nesta segunda-feira (21).

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Médico olhando exame de mamografia
Radiologia Solidária oferece acesso essencial para mulheres durante o Outubro Rosa – Crédito: Freepik

A campanha tem o objetivo de oferecer exames gratuitos para mulheres de baixa renda em todo o Brasil, promovendo o acesso à detecção precoce da doença.

De acordo com o órgão, a previsão é que mais de cinquenta clínicas de imagem e instituições de saúde ofereçam esses atendimetos até dezembro.

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Saiba como funcionará a oferta dos exames gratuitos de câncer de mama

Mulher deitada sendo examinada por um médico sobre câncer de mama
Exames de câncer de mamas serão ofertados sem nenhum custo a mulheres de baixa renda – Crédito: Freepik

Os laboratórios se inscreveram em três categorias diferentes: ouro, prata e bronze, de acordo com o volume e tipo de exames que estarão disponíveis.

  • Na categoria ouro, 21 clínicas oferecerão mais de 50 mamografias e/ou tomossínteses, além de mais de 20 ultrassonografias e/ou biópsias de mama;
  • Na categoria prata, sete instituições disponibilizarão entre 20 a 50 mamografias e entre 10 a 20 ultrassonografias;
  • Já na bronze, 22 clínicas poderão realizar até 20 mamografias e/ou tomossínteses e 10 ultrassonografias.

A maior concentração de clínicas participantes está na Região Sudeste, com 28 instituições, seguida pela Região Sul, que conta com sete.

As regiões Centro-Oeste e Nordeste têm seis clínicas cada, enquanto a Região Norte participa com três.

Minas Gerais lidera a lista com 14 clínicas, enquanto São Paulo possui nove.

Mulheres de baixa renda a partir dos 40 anos serão priorizadas

Mulher sendo examinada pelo exame de toque para identificar câncer de mama
Mais de 50 clínicas de imagem se unem para ajudar mulheres de baixa renda a combater o câncer de mama – Crédito: Freepik

A realização dos exames será coordenada por organizações não governamentais (ONGs), fundações sem fins lucrativos e instituições de saúde pública, que se concentrarão em atender mulheres de baixa renda, priorizando aquelas na faixa etária recomendada para rastreamento, que é a partir dos 40 anos.

Combate a fake news sobre o câncer de mama será discutido pela campanha

Além da oferta de exames, o CBR também está comprometido em combater a desinformação na área da saúde.

Com o crescimento da disseminação de fake news, a campanha incluirá ações educativas para ressaltar a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama.

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Uma nota técnica divulgada anteriormente pelo CBR destacou a relevância da mamografia como um método fundamental para a detecção do câncer em estágios iniciais, desmistificando falsas crenças, como a de que o exame poderia causar a doença ou ser substituído por outras técnicas de imagem.

Casos de câncer de mama crescem no Brasil e no mundo

Os números alarmantes relacionados ao câncer de mama revelam a urgência da campanha: a cada ano, mais de 2 milhões de mulheres são diagnosticadas com a doença globalmente.

No Brasil, espera-se que quase 74 mil novos casos sejam registrados em 2024, com uma prevalência alarmante entre mulheres com menos de 50 anos.

“O câncer de mama continua sendo o tumor que mais vitima mulheres em nosso país e no mundo. Entretanto, quando detectado precocemente, as chances de cura são altas, podendo chegar a 95% se o diagnóstico ocorrer antes que o tumor atinja 10 milímetros,” destaca a instituição.

A Comissão Nacional de Mamografia reforça a recomendação de que mulheres a partir dos 40 anos realizem rastreamento mamográfico anual e condena a disseminação de fake news, que podem desencorajar a realização de mamografias e resultar em diagnósticos tardios e tumores mais avançados.

*Com informações da Agência Brasil

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