O câncer nos ossos, uma doença grave e debilitante, teria acometido a rainha Elizabeth II nos últimos anos de sua vida, segundo revelações do ex-primeiro-ministro britânico Boris Johnson.
Em sua autobiografia, Johnson afirma que a monarca, que faleceu em setembro de 2022 aos 96 anos, foi diagnosticada com a doença pelo menos um ano antes de sua morte.
Mantida em sigilo pela família real, a enfermidade teria impactado significativamente sua saúde física, mas, de acordo com Johnson, não afetou sua mente, que permaneceu lúcida e aguçada até o fim.
O que é o câncer nos ossos?
Se as alegações de Johnson forem verdadeiras, a rainha teria enfrentado um dos tipos mais dolorosos e debilitantes de doença óssea: o câncer nos ossos.
Este tipo de câncer pode se manifestar como uma doença primária, com o tumor surgindo diretamente nos ossos, ou como uma metástase, quando o câncer se espalha de outro órgão para o sistema esquelético.
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Entre os sintomas mais comuns estão dores intensas, fragilidade óssea e fraturas frequentes, além de inchaço nas articulações e deformidades ósseas.
Embora o diagnóstico precoce e o tratamento adequado amenizem os sintomas, o câncer ósseo é geralmente de difícil controle, especialmente em pessoas idosas, cujo corpo já está mais vulnerável devido ao processo natural de envelhecimento.
A osteoporose, por exemplo, uma doença óssea bastante comum em idosos, pode agravar o quadro de um câncer ósseo, tornando os ossos ainda mais frágeis e suscetíveis a fraturas. No caso de Elizabeth II, a idade avançada certamente foi um fator complicador, dificultando a resposta a tratamentos mais agressivos, como quimioterapia ou radioterapia.
O impacto do câncer nos ossos no envelhecimento
Doenças ósseas, em geral, afetam milhares de pessoas ao redor do mundo, especialmente entre os mais velhos. Com o passar dos anos, é natural que o corpo sofra um processo de degeneração óssea, aumentando os riscos de condições como osteoporose, artrite e artrose.
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A deficiência de nutrientes, como cálcio e vitamina D, o sedentarismo e outros fatores como a menopausa podem acelerar essa perda de massa óssea, tornando os ossos mais frágeis e propensos a doenças.
Além das causas naturais, há também fatores externos que podem comprometer a saúde dos ossos, como infecções, traumatismos e até mesmo doenças autoimunes.
O câncer ósseo, em particular, é uma condição grave que pode levar à morte, caso não seja tratado adequadamente.
A complexidade da doença reside na dificuldade de diagnóstico precoce e nas limitações que os tratamentos impõem, principalmente em pacientes mais velhos.
Tratamentos e cuidados preventivos
O tratamento para doenças ósseas varia conforme o tipo e a gravidade da condição. Medicamentos para fortalecer os ossos, analgésicos para aliviar a dor, fisioterapia e até intervenções cirúrgicas são comumente utilizados. Em casos graves, como o câncer ósseo, pode ser necessário remover o tumor ou realizar tratamentos intensivos como a radioterapia.
A prevenção, por sua vez, passa por uma combinação de dieta equilibrada, rica em cálcio e vitamina D, e a prática regular de exercícios físicos, que ajudam a manter a densidade óssea e a força muscular.
Para grupos de risco — como mulheres acima de 65 anos, homens a partir dos 70 e pessoas com histórico familiar de doenças ósseas —, check-ups regulares são essenciais para monitorar a saúde dos ossos e prevenir complicações.
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