O temporal em Uberlândia, que atingiu a cidade no fim de semana, mobilizou a Defesa Civil em mais de 160 ocorrências de danos. O balanço foi divulgado pela Prefeitura de Uberlândia no início da tarde desta segunda-feira (30).
O temporal resultou em um volume de chuva superior a 55 milímetros e ventos que alcançaram até 76,5 km/h.
Segundo o órgão municipal, foram registradas mais de 162 ocorrências em toda a cidade durante as duas fortes pancadas de chuva, acompanhadas de granizo, raios e rajadas de ventos intensas.
Entre as principais ocorrências se destacam:
- Alagamentos em avenidas como Rondon Pacheco e Haia, no bairro Tibery
- Alagamentos em residências e garagens
- Pane elétrica em veículos e motocicletas devido a alagamentos internos
- Queda de muros, alambrados, telhado e desabamento de paredes
- Colapso da cobertura de um ginásio esportivo do Praia Clube
- Queda de painéis de publicidade e materiais de construção
- Erosão em vias públicas, destacamento de massa asfáltica, como no caso da avenida Professora Minervina Cândida de Oliveira
- Interrupção de energia devido a rompimento de fios, alguns energizados nas ruas
As equipes das secretarias municipais de Serviços Urbanos, Trânsito e Transportes, Meio Ambiente e Sustentabilidade, além do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), seguem trabalhando para restaurar os estragos causados pelo temporal em Uberlândia.
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Temporal em Uberlândia
A primeira pancada de chuva ocorreu por volta das 16h. Em seguida, uma nova precipitação ocorreu por volta das 17h45 atingindo, principalmente, bairros da zona leste e área central da cidade.
Conforme nota técnica emitida pelo Laboratório de Climatologia e Análise Ambiental da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), assinada pelo professor Paulo Cezar Mendes, as chuvas intensas atingiram especialmente as regiões leste, central e norte da cidade
O escoamento superficial causado pelas precipitações gerou alagamentos nas bacias dos córregos São Pedro, Jataí e Tabocas, afetando áreas como as avenidas Rondon Pacheco e Minervina Cândida de Oliveira.
O evento foi desencadeado por um sistema frontal que, embora fraco, formou nuvens do fenômeno chamado cúmulo-nimbus, trazendo granizo, ventos e descargas elétricas.
A Defesa Civil, em parceria com a UFU, já monitorava o avanço do sistema desde o dia 23 e emitiu um alerta no sábado à tarde. No entanto, ainda segundo a nota, a formação rápida e imprevisível da tempestade dificultou o monitoramento.
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