Gusttavo Lima é indiciado por lavagem de dinheiro e organização criminosa

Cantor havia sido indiciado no dia 15 de setembro; cabe ao Ministério Público decidir se denuncia ou não o cantor à Justiça

30/09/2024 ÀS 12H01
- Atualizado Há 1 semana atrás

O cantor Gusttavo Lima foi indiciado pela Polícia Civil de Pernambuco por suspeita de lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa. O cantor é alvo da Operação Integration, que investiga um esquema de jogos ilegais e lavagem de dinheiro por meio de casas de apostas, envolvendo 53 pessoas, incluindo bicheiros, empresários e a influenciadora Deolane Bezerra.

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A operação, que teve início em 15 de setembro, resultou inicialmente na decretação da prisão preventiva de Gusttavo Lima. No entanto, a Justiça de Pernambuco revogou a prisão no dia 24 de setembro.

Durante a investigação, a polícia apreendeu R$ 150 mil em um cofre na sede da Balada Eventos, empresa de shows do cantor, localizada em Goiânia.

Crédito: Reprodução Redes Sociais
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Valores suspeitos e notas fiscais

Além do dinheiro em espécie, os investigadores encontraram 18 notas fiscais emitidas pela GSA Empreendimentos, outra empresa ligada ao cantor. Essas notas totalizariam mais de R$ 8 milhões.

Em resposta, a defesa de Gusttavo Lima afirmou que o dinheiro no cofre seria destinado ao pagamento de fornecedores e que todos os valores envolvidos foram devidamente declarados e impostos pagos.

A defesa também destacou que o contrato com a GSA Empreendimentos possuía cláusula anticorrupção e foi suspenso.

O caso

A prisão preventiva de Gusttavo Lima foi decretada no dia 23 de setembro, sob suspeita de envolvimento com jogos ilegais e de ter auxiliado um casal, alvo da operação, a escapar da Justiça durante uma viagem à Grécia.

A investigação apontou transações suspeitas realizadas pela Balada Eventos, que teria movimentado R$ 4,8 milhões em abril e R$ 4,9 milhões em maio de 2023.

O cantor também foi acusado de ocultar a propriedade de um avião, vendido para José André da Rocha Neto, dono da casa de apostas Vai de Bet, para a qual Lima atuava como garoto-propaganda.

No dia seguinte à decretação da prisão, um desembargador revogou a ordem, suspendeu as medidas cautelares, como a apreensão de passaporte e certificado de registro de arma de fogo, e liberou o cantor das acusações que haviam sido solicitadas.

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