Mágoa: a doença invisível que rouba sua paz

Uma palavra, um gesto, uma atitude, um fio de incompreensão. Uma cesta de sentimentos que levam a outro pior ainda: a mágoa.

Vire a página quem nunca foi magoado por alguém em algum momento da vida. E dói. Dói demais.

Não digerimos aquele desaforo, aquela situação chata, fica tudo parado ali mesmo no peito. Vamos remoendo aquela amargura que chega a deixar um gosto ruim na boca e como consequência adoecemos. Isso mesmo, ficamos doentes.

Quando nos ferem com pensamentos em forma de frases ou atitudes equivocadas liberamos tantos hormônios ruins no corpo que é como se estivéssemos em perigo real.

Daí ele vem, o estresse e as suas marcas: muitas dores, desgaste, agredimos nosso corpo de todas as formas possíveis, muitas vezes com comida e bebida em excesso.

📲 Clique aqui e siga o canal de notícias do Paranaíba Mais no WhatsApp

O sono vai embora, assim como a vontade de saborear um bom prato de arroz com feijão, carne e salada. No lugar avançam a tristeza e a raiva que nos consumem um dia após o outro.

São portas abertas para angústia, para depressão e para o desejo de se isolar cada vez mais, de não querer conviver mais. O resultado de tudo isso: bem-estar zero!

Daí precisamos parar e nos perguntar: será que vale a pena cultivar um sentimento tão negativo a ponto de custar a nossa tranquilidade?

Tá bom, também não dá pra negar o que vem em forma de pata de elefante, mas é preciso serenidade pra administrar tanta ira.

A mágoa é isso: uma ira represada. Contra ela e seus males talvez tenhamos que pegar o caminho que leve uma conversa franca e sem brigas até chegar às desculpas ao perdão.

Esse sim, um sentimento sublime e que funciona como remédio, tirando com a mão aquela dor que parece física mas que a gente sabe de onde ela grita.

Vamos varrer desse coração os cacos que sobraram da mágoa arremessada sem piedade e se alastrou pela nossa alma. Essa faxina vai trazer, mesmo que demore, a paz que tanto merecemos essa sabedoria pra entender que as pessoas não têm direito de nos deixar reféns de uma emoção que faz tão mal.

Então, perdoe e perdoe-se !