Profissionais técnicos e técnicas administrativos em educação (TAEs) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) realizam uma paralisação de suas atividades nesta quarta-feira (18). A classe se mobilizou na portaria central do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU).
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Segundo o sindicato dos trabalhadores técnico-administrativos em instituições federais de ensino superior de Uberlândia (SINTET/UFU), a paralisação protesta contra situações de assédio moral e perseguições na instituição, além de denunciar procedimentos vexatórios e constrangedores, como revistas consideradas abusivas no hospital.
Ainda conforme o comunicado, as tentativas de contato anteriores não resultaram em soluções e, logo pela tarde, às 14h30, pretende-se reunir com a gestão da universidade para dialogar sobre as questões.
A categoria também reivindica a resolução de problemas com o banco de horas no hospital.
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A paralisação dos TAEs, que se iniciou às 06h30 desta quarta-feira, segue até às 06h30 de quinta-feira (19). O movimento é local, com adesão voluntária dos trabalhadores da universidade. Há setores administrativos, acadêmicos e hospitalares com paralisação ou atividade reduzida.
Segundo a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), não houve impacto nos serviços de urgência, emergência e internações. No entanto, alguns procedimentos e consultas ambulatoriais tiveram que ser remarcados.
O Paranaíba Mais procurou a UFU para se manifestar sobre o ato dos servidores, que informou que a demanda foi encaminhada ao Gabinete da Reitoria. A reportagem aguarda retorno.
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Confira a nota na íntegra SINTET-UFU:
A paralisação, aprovada em Assembleia Geral realizada no dia 13 de setembro de 2024, tem como objetivo protestar contra o assédio moral e as perseguições que vêm ocorrendo na UFU, além de denunciar procedimentos vexatórios e constrangedores, como revistas abusivas e sexistas às quais vem sendo submetidas trabalhadoras e trabalhadores do Hospital de Clínicas da UFU. A categoria também reivindica a resolução definitiva da questão do banco de horas no hospital e a disponibilização das horas acumuladas pelos servidores do Regime Jurídico Único (RJU).
Diversas foram as tentativas de diálogo com a Gestão Superior da UFU sobre essas questões, que se recusa a construir uma solução com os trabalhadores e trabalhadoras.
O movimento é local, com adesão voluntária dos trabalhadores da universidade. Há setores administrativos, acadêmicos e hospitalares com paralisação ou atividade reduzida.