O Ministério Público Federal (MPF) abriu uma investigação para acompanhar a qualidade do ar nas regiões do Triângulo Mineiro e Noroeste de Minas Gerais, áreas afetadas por queimadas e incêndios de grandes proporções.
O foco é verificar os riscos à saúde da população e pressionar por ações que diminuam os danos causados pelo fogo, que aumentam significativamente durante o período de seca.
Como os impactos das queimadas serão investigados?
A primeira ação do MPF foi solicitar o apoio de duas universidades da região: a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).
As instituições têm cinco dias para informar se possuem estudos relacionados à qualidade do ar na região e quem são os responsáveis por elas.
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Além disso, em até 10 dias, as universidades devem entregar laudos detalhados sobre o estado atual da qualidade do ar, com base nos incêndios ocorridos nos últimos 30 dias.
Monitoramento do ar
O Procurador da República, Gustavo Kenner Alcântara, ressaltou que monitorar o ar é essencial para entender os reais impactos à saúde da população local.
“Precisamos de dados concretos para tomar decisões eficazes que revertam a situação e frear o avanço das queimadas”, destacou o procurador.
O MPF espera, com esses laudos, não só avaliar o nível de poluição causado pelas queimadas, mas também definir medidas que ajudem a conter novos incêndios e preservar a saúde pública.
A preocupação com a qualidade do ar se torna ainda mais urgente diante dos frequentes relatos de problemas respiratórios, que se agravam nesta época do ano devido ao aumento de fumaça na atmosfera.
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