Julgamento de Pamela Volp por tentativa de homicídio é adiado por Covid

Ex-vereadora seria julgada nesta quarta-feira (11) com outros cinco acusados, mas a ausência de seu advogado por motivo de saúde resultou no adiamento da sessão

11/09/2024 ÀS 17H55
- Atualizado Há 2 meses atrás

Nesta quarta-feira (11), a ex-vereadora Pâmela Volp, de 56 anos, seria julgada pela primeira vez pelo Tribunal do Júri, mas a sessão foi adiada pelo não comparecimento de seu advogado, o doutor Rogério Inácio de Oliveira.

Em uma entrevista a TV Paranaíba, o advogado da defesa, Adriano Parreira, esclareceu que o defensor de Pamela Volp não estava presente durante a sessão do júri popular, que estava prevista para começar às 13h, no Fórum de Uberlândia.

“Em virtude disso, o juiz desmembra novamente o processo e determina que seja redesignada nova data para o julgamento dela. Então hoje (11) está sendo julgado, somente cinco, os outros cinco acusados estão sendo levados ao julgamento” explicou Parreira.

Pâmela Volp foi eleita vereadora de Uberlândia em 2016
Júri popular da ex-vereadora trata de tentativa de homicídio duplamente qualificada cometida em penitenciária – Foto: CMU

O jornalismo do portal Paranaíba Mais entrou em contato com a defesa da ex-vereadora para entender sobre o porquê da ausência no juri desta quarta-feira.

Rogério Inácio, advogado de Pamela, explicou que não compareceu ao julgamento porque sua família está com Covid desde a última segunda-feira (9), e tanto ele quanto sua filha começaram a apresentar sintomas na madrugada desta quarta-feira.

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Relembre o caso em que Pamela Volp é acusada

Consta na denúncia do Ministério Público que, a mando de Pamela Volp, o grupo teria tentado matar um detento em fevereiro de 2022.

Crime na penitenciária de Uberlândia foi motivado por furto de cigarros
Crime na penitenciária de Uberlândia foi motivado por furto de cigarros na cela – Foto: MPMG

Eles espancaram a vítima com chutes, socos e pisões na cabeça, além de pularem sobre seu corpo, causando-lhe graves lesões, incluindo fraturas e perfuração do pulmão. O Gaeco afirmou que a tentativa de homicídio não foi consumada apenas porque a vítima foi socorrida a tempo.

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Além disso, a denúncia aponta que Pâmela mantinha um relacionamento com a vítima e era uma espécie de liderança na ala LGBTQIA+ da penitenciária Professor João Pimenta da Veiga. Por isso, teria ordenado a agressão após a vítima supostamente furtar cigarros dela.

O ataque ocorreu enquanto o rapaz estava dormindo e sob efeito de medicamentos.

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A ex-vereadora de Uberlândia também foi acusada pelo Gaeco de chefiar um esquema de extorsão no sistema prisional para venda de cigarros e outros produtos das chamadas “sacolinhas”, que são os kits de produtos e alimentos encaminhados aos presos durante as visitas.

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