Nesta quarta-feira (11), a ex-vereadora Pâmela Volp, de 56 anos, seria julgada pela primeira vez pelo Tribunal do Júri, mas a sessão foi adiada pelo não comparecimento de seu advogado, o doutor Rogério Inácio de Oliveira.
Em uma entrevista a TV Paranaíba, o advogado da defesa, Adriano Parreira, esclareceu que o defensor de Pamela Volp não estava presente durante a sessão do júri popular, que estava prevista para começar às 13h, no Fórum de Uberlândia.
“Em virtude disso, o juiz desmembra novamente o processo e determina que seja redesignada nova data para o julgamento dela. Então hoje (11) está sendo julgado, somente cinco, os outros cinco acusados estão sendo levados ao julgamento” explicou Parreira.
O jornalismo do portal Paranaíba Mais entrou em contato com a defesa da ex-vereadora para entender sobre o porquê da ausência no juri desta quarta-feira.
Rogério Inácio, advogado de Pamela, explicou que não compareceu ao julgamento porque sua família está com Covid desde a última segunda-feira (9), e tanto ele quanto sua filha começaram a apresentar sintomas na madrugada desta quarta-feira.
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Relembre o caso em que Pamela Volp é acusada
Consta na denúncia do Ministério Público que, a mando de Pamela Volp, o grupo teria tentado matar um detento em fevereiro de 2022.
Eles espancaram a vítima com chutes, socos e pisões na cabeça, além de pularem sobre seu corpo, causando-lhe graves lesões, incluindo fraturas e perfuração do pulmão. O Gaeco afirmou que a tentativa de homicídio não foi consumada apenas porque a vítima foi socorrida a tempo.
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Além disso, a denúncia aponta que Pâmela mantinha um relacionamento com a vítima e era uma espécie de liderança na ala LGBTQIA+ da penitenciária Professor João Pimenta da Veiga. Por isso, teria ordenado a agressão após a vítima supostamente furtar cigarros dela.
O ataque ocorreu enquanto o rapaz estava dormindo e sob efeito de medicamentos.
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A ex-vereadora de Uberlândia também foi acusada pelo Gaeco de chefiar um esquema de extorsão no sistema prisional para venda de cigarros e outros produtos das chamadas “sacolinhas”, que são os kits de produtos e alimentos encaminhados aos presos durante as visitas.