A Gaas Brasil, em parceria com o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), está promovendo gratuitamente a capacitação em Agricultura Regenerativa para Café.
As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas até o dia 16 de setembro, no site da organização. As vagas são destinadas a produtores rurais e profissionais de assistência técnica de Minas Gerais e incluem certificação.
O curso aborda técnicas de agricultura tropical regenerativa com o objetivo de promover a regeneração do solo e a sustentabilidade das lavouras de café.
Segundo o presidente do BDMG, Gabriel Viégas Neto, tanto o cliente quanto o consumidor estão demandando produtos que sigam práticas mais responsáveis.
“A transição para a agricultura regenerativa é impulsionada pela demanda do mercado, especialmente por compradores internacionais, que buscam cafés produzidos com responsabilidade ambiental e social. A cafeicultura regenerativa não só agrega valor e aumenta a competitividade dos produtores mineiros, mas também melhora a resiliência das lavouras às mudanças climáticas. É uma diretriz do Governo de Minas fomentar a agricultura sustentável”, explica Viégas.
O curso é composto por sete módulos, totalizando 40 horas, que incluem aulas sobre bioinsumos, manejo biológico para controle de pragas e doenças, uso de remineralizadores do solo, entre outros temas.
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As aulas serão transmitidas online ao vivo e incluirão três dias de campo em datas pré-definidas, nas cidades de Varjão de Minas, Araxá, e uma terceira localidade ainda a ser definida.
A formação será conduzida por pesquisadores da Embrapa, do Grupo Associado de Agricultura Sustentável (Gaas), da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), e por consultores com experiência reconhecida no tema.
Além disso, três projetos serão selecionados para a transição da cafeicultura tradicional para a regenerativa, com mentoria especializada.
A agricultura regenerativa
A adoção da agricultura regenerativa traz benefícios claros para o produtor rural. O aumento da fertilidade do solo reduz a necessidade de insumos externos, como fertilizantes e pesticidas. Ao mesmo tempo, os custos de produção diminuem, e a produtividade agrícola pode aumentar.
Para o meio ambiente, os ganhos são imensos: solos mais saudáveis sequestram carbono, ajudam na mitigação das mudanças climáticas e aumentam a resiliência das lavouras frente a eventos climáticos extremos.