A Polícia Civil (PC) concluiu o inquérito que apurou crimes envolvendo um grupo de uma instituição religiosa, em Carmo do Paranaíba, que estaria extorquindo as vítimas.
Além do líder religioso, outras três pessoas foram indiciadas pelos crimes de peculato, concussão e associação criminosa.
Os suspeitos teriam exigido mensalmente quantias indevidas aos familiares de dependentes químicos em troca da permanência em instituição de recuperação sem fins lucrativos em Carmo do Paranaíba, praticando, segundo a PC, extorsões em nome da fé.
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Investigações em Carmo do Paranaíba
As investigações apontaram que o grupo se utilizava de abuso de poder e manipulação emocional para coagir as vítimas de Carmo do Paranaíba a repassarem os valores.
Além disso, o investigado, junto aos demais membros da organização, teria se apropriado de recursos públicos que deveria ser destinados a projetos sociais na cidade.
A delegada responsável pelo caso, Mariana Lemos de Campos, explicou que o desvio de verbas se deu por meio de uma associação criminosa bem estruturada, com papéis definidos entre os membros.
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Lemos ainda destacou o apoio de testemunhas e a importância de denúncias, que foram essenciais para a apuração criminal.
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O inquérito foi finalizado e encaminhado à Justiça com o indiciamento dos suspeitos, cujas penas, somadas, podem ultrapassar 27 anos de prisão.
As investigações foram conduzidas pela Delegacia de Polícia Civil em Carmo do Paranaíba, com apoio do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG).