As necessidades e os problemas que afligem a segunda maior cidade de Minas Gerais: Uberlândia
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Tivemos as 48 horas mais violentas deste ano em Uberlândia. Foram quatro homicídios contabilizados, envolvendo cinco vítimas, entre sábado e a noite desta segunda-feira (26).
Três desses homicídios foram consumados no ato e duas vítimas precisaram ser internadas em estado grave.
O primeiro crime foi na noite de sábado (24) no bairro Jardim Canaã. O motociclista de 29 anos, que trabalhava por aplicativo, foi assassinado na porta de casa. A suspeita é de que o homicídio possa ter motivação passional, uma vez que ele se relacionava com uma jovem que havia terminado o namoro recentemente.
Além disso, um caso inicialmente tratado como acidente de trânsito acabou sendo registrado como homicídio contra dois homens na avenida Taylor Silva.
O carro teria batido em um poste, mas quando a perícia chegou ao local, viu que os dois ocupantes do veículo estavam baleados na cabeça. Um deles morreu no local e outro foi levado em estado grave para o Hospital de Clínicas.
Testemunhas viram os suspeitos correndo após o suposto acidente, mas sem detalhes.
Dois homicídios tiveram como vítimas pessoas em situação de rua. O primeiro foi no Bairro Santa Mônica, onde o homem foi deixado dentro de uma carroça próximo de onde morava a mãe de criança.
Conhecidos confirmaram a morte cerebral dele, ocasionada por um tiro na cabeça.
O segundo morador de rua foi assassinado na mesma região, coincidentemente no bairro Santa Mônica, na noite desta segunda.
A vítima chegou a pedir socorro em um posto de combustíveis, mas não resistiu e morreu no local, após ser esfaqueada na barriga.
Chama a atenção que todos eles foram registrados na via pública, num intervalo de tempo de 48 horas, e usando algum tipo de arma. Eu não me lembro, pelo menos não neste ano, de uma série de crimes violentos na cidade em tão curto espaço de tempo.
A violência tem assustado em grau assustador e carece de atenção redobrada de todos nós.
Espero que a Polícia Civil consiga elucidar esses homicídios em série e dar respostas para nossa sociedade com a prisão dos envolvidos. Sobretudo, que o sistema judiciário consiga mantê-los presos e, por que não, ressocializados.
O que não dá é ficar sempre apreensivo esperando que a próxima morte violenta aconteça na nossa porta.