Conteúdos sobre bem-estar e estilo de vida com informações confiáveis, embasadas cientificamente e com orientações de especialistas
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Sonhei com a chuva, era muita água a cair do céu. Deu para sentir o cheiro do encontro das pingos aterrissando na terra. Acordei com sede e com a pele reclamando da secura.
A saúde nesses últimos meses está meio capenga por conta dessa estiagem que quebra nossa imunidade.
É gripe.
É tosse.
É dor de cabeça.
É prostração.
É enjoo.
Paro por aqui porque a lista é longa!
As consequências desse clima de deserto não poupam ninguém. A gente sabe que cuidar do corpo é mais imprescindível ainda nessa época.
E relembro a recomendação necessária da água:
Eu não gosto desses dias típicos do inverno no cerrado. Sofro com uma inquietação e uma falta de lugar para estar e reclamo. Você também? É ótimo não estar sozinha na experiência repetida de indisposição que se pensa não ter mais fim, mas há!
Enquanto isso, a gente se surpreende e traz pra si na desesperança o que é um símbolo de resiliência.
Outro dia fui caminhar no parque de uma cidade vizinha. Só de observar a vegetação dava para escutar as folhas se partindo diante da aridez do sol das 10h00 da manhã.
Eu não cabia dentro da roupa – e não era pelo peso do corpo e sim pela sensação de estar queimando! – quando avistei num ponto da calçada um ipê. O tronco escuro com as veias a subir rasgando os galhos também desidratados a ponto de quebrar.
Ao invés disso, as flores brotavam e havia muitas delas. Parei debaixo e senti a sombra pouca porém refrescante. Reparei pelos minutos que me permiti a leveza e a pintura entre o amarelo, rosa a explodir um branco feito neve.
Respirei e entendi o recado dessa árvore que reage ao estresse com beleza e serenidade. É decidir o melhor para nós em momentos difíceis!