A morte de um artista é sempre laureada de emoção doída e misturada de dor e nostalgia. Quando é repentina então… Uhhhhhhh… Aperta o coração. Sensação de algo que escapuliu pelos dedos. Vupt!!!! Lembra de Ayrton Senna, dos Mamonas Assassinas, de John Lennon?
Dormimos e não acordamos mais.
Com Silvio Santos foi diferente. Sua irreverêcia, seu carisma, suas gargalhadas. E, depois da vida, sua generosidade conosco. Os últimos 2 anos já não contavam com sua presença nos palcos, com suas colegas de auditório. Entre idas e vindas ao hospital, somam-se muitas entradas e saídas, cheias de mistérios, sem muitos detalhes.
Nem acho que isso se deva a estrelismo, mas ao cuidado com o público, os fãs. Não queria preocupar ninguém à toa. O nome Silvio Santos permaneceu como título do programa nas noites de domingo, sob comando da filha Patrícia.
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E Silvio partiu de madrugada, com todos os cuidados médicos e amparado pela família. Foram muitas as especulações nas últimas semanas sobre seu estado de saúde, possibilidade de recuperação, se era bronquite, pneumonia ou gripe, se eram exames de rotina, imagens, avaliações zelosas pela idade avançada. Pouco se sabia. Mas eram sinais claros de que tava no finzinho e que a missão dele estaria mais que cumprida.
Ele nos preparou com o carinho com que sempre tratou todos ao redor. O semblante de entrevistados na grande cobertura deste dia é de serenidade, de ternura, admiração. De gratidão.
Como um jornalista de 33 anos de atividade na TV, só posso lhe agradecer.
Obrigado, Silvio Santos. A TELEVISÃO BRASILEIRA, em letras garrafais, é grata por toda a sua vida.
“Do mundo não se leva nada, vamos sorrir e cantar”.