Conteúdos sobre bem-estar e estilo de vida com informações confiáveis, embasadas cientificamente e com orientações de especialistas
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Estar atento aos sinais pode ajudar a evitar o estrago que a dor de uma enxaqueca causa
De longe ela é uma visita agradável. A enxaqueca, queixa comum entre tanta gente, acaba com a graça de um dia. É o segundo tipo de dor mais frequente e o primeiro incapacitante. A dor de cabeça lancinante é responsável por um número significativo de faltas no trabalho e, claro, por uma qualidade de vida ‘trincada’.
Quando a enxaqueca dá as caras vem por um complexo fenômeno do organismo, segundo me contou o neurologista Paulo Bettero, chamado de ‘depressão alastrante de Leão’, descoberto na década de 50 por um cientista brasileiro, Aristides Azevedo Pacheco Leão.
Foi por ele que se chegou ao diagnóstico dessa doença, crônica e com mais de 200 tipos. Impressionante, não é? Uma lista longa para classificar essa dor tão cruel.
E a enxaqueca avisa que está por vir. Pelo menos um dia antes, conforme orienta o neurologista Paulo Betero. Esses sinais são chamados de ‘pródromo’ e têm sido muito estudados para evitar um estrago maior.
E esses sinais, completa Bettero, não são a dor. Confira:
Paulo Bettero conta que há dois caminhos para o tratamento: a prevenção e para a crise. Na primeira, a observação é importante, conhecer o corpo e compreender o que ele quer nos dizer. Para essa então também há remédios indicados e prescritos para cada caso que podem ser usados até um ano e meio.
Para o momento da dor existem medicamentos recomendados para atacá-la, são analgésicos específicos. E ainda, de acordo com Bettero, a toxina botulínica.
Com as estratégias prontas, espero que a enxaqueca fique bem longe das nossas preciosas horas de viver bem.