O presidente da Voa Carlos Prates, Estevam Velasquez, esclareceu que a situação envolvendo um avião da Voepass, que pousou em Uberlândia na noite desta quinta-feira (15), não pode ser classificada como um pouso de emergência. “Essas definições são amplas e dependem de muitas variáveis técnicas. Só há como afirmar se é uma emergência quando há uma falha crítica, o que aparentemente não ocorreu neste caso”, explicou Velasquez.
A aeronave, modelo ATR 72-600 e prefixo PS-VPA, seguia de Rio Verde, em Goiás, para o aeroporto de Guarulhos, São Paulo, quando desviou sua rota para Uberlândia devido a um problema técnico identificado como uma pane elétrica. A torre de controle do Aeroporto de Uberlândia foi alertada sobre a situação e o avião realizou um pouso técnico com todos os sistemas operacionais em funcionamento.
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De acordo com o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), o pouso foi classificado tecnicamente como “pouso de consequências imprevisíveis”, exigindo cuidados especiais devido à deficiência técnica. Apesar disso, a Voepass ressaltou que não houve comprometimento crítico dos sistemas da aeronave.
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Os 38 passageiros a bordo do avião foram desembarcados com segurança e serão reacomodados em outros voos para seguirem até o destino final em Guarulhos.
O caso segue em análise pela companhia aérea e pelas autoridades de aviação, mas a situação foi resolvida sem danos ou feridos.