O Mutirão do Júri em Uberlândia resultou na realização de 58 julgamentos. O balanço foi divulgado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) nesta terça-feira (30).
As sessões realizadas resultaram em 27 condenações, 23 absolvições e sete desclassificações, além de um caso com nulidade processual acolhida em plenário. Duas sessões de julgamento que estavam previstas no Mutirão do Júri em Uberlândia foram redesignadas a pedido das defesas.
Segundo o Judiciário mineiro, o evento possibilitou a resolução de processos de crimes dolosos contra a vida, focando em casos de réus soltos.
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De acordo com a juíza auxiliar da presidência do TJMG e coordenadora dos trabalhos, Marcela Maria Amaral Pereira Novais, o balanço do Mutirão do Júri em Uberlândia foi positivo, resultando em um índice de 97% de atendimento do previsto.
“Utilizamos vários espaços e contamos com o apoio de profissionais de diversas comarcas mineiras, o que nos permitiu trabalhar intensamente em paralelo à pauta habitual de Uberlândia”, comentou.
Mutirão do Júri em Uberlândia foi parceria com órgãos do sistema judicial
A realização do Mutirão do Júri em Uberlândia partiu de uma iniciativa conjunta entre o TJMG, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MG).
A mobilização teve como alvo a finalização de processos criminais de competência do Tribunal do Júri, uma das principais demandas da comarca.
As tratativas com o Ministério Público, a Defensoria e a OAB/MG viabilizaram a realização de sessões de julgamento em cinco plenários, com a atuação de 11 juízes, 25 promotores de Justiça e dez defensores públicos.